Frei Gilson e Dom José Falcão refletem as parábolas do Evangelho – Os operários da vinha IV (Mateus 20,1-16):
1. Com efeito, o Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha. 2. Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha. 3. Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada. 4. Disse-lhes ele: – Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário.
Mateus 20,1-4
“E disse-lhes: ‘Ide vós também, para a minha vinha’. Chama a atenção que só aos primeiros fixa um dinheiro, enquanto submete os outros a um preço indeterminado, dizendo-lhes: ‘e dar-vos-ei o que for justo’. O Senhor sabia que Adão pecaria e que depois dele pereceriam todos os homens no dilúvio, e para que em nenhuma ocasião se pudesse dizer que Adão havia abandonado a justiça porque ignorava a recompensa que havia de receber, fez um pacto certo com ele. Mas não fez um pacto com os outros, porque estava disposto a lhes retribuir de uma maneira superior ao que podia esperar um assalariado”.
Pseudo-Crisóstomo (sec. V)
Opus imperfectum in Matthaeum
Homilia 34
“Trabalhemos nesta vida e reservemos para a outra a nossa esperança. Este é o momento de agir e depois será o momento de desfrutar. Quem se comporta frouxamente no trabalho não deve ter vergonha de reivindicar o salário? Acabamos de recordar também o que o Senhor disse aos seus discípulos depois de sua Ressurreição. Ele os enviou para pregar o Evangelho. Isto foi feito, o Evangelho foi pregado e chegou até nós… Assim, o Evangelho, ao avançar e avançando sempre, chegou até aqui e até os limites do mundo. Mas as palavras dirigidas aos discípulos nos lembram brevemente o que temos que fazer e o que temos que esperar. Estas são as palavras; vocês se lembram delas: Quem crer e for batizado será salvo. Aqui então o Salvador nos pede a fé e nos oferece a salvação: Quem crer e for batizado será salvo. Diante de uma recompensa assim, o trabalho pedido é nada”.
Santo Agostinho (354-430)
Sermão 233, 1
Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo.
Mateus 20,5
Amanhecer ………. 6 horas
Hora primeira …… 7 horas
Hora segunda ……. 8 horas
Hora terceira …… 9 horas
Hora quarta …….. 10 horas
Hora quinta …….. 11 horas
Hora sexta ……… 12 horas (meio dia)
Hora sétima …….. 13 horas
Hora oitava …….. 14 horas
Hora nona ………. 15 horas
Hora décima …….. 16 horas
Hora undécima …… 17 horas
“Os trabalhadores chamados à hora sexta são os do tempo de Abraão, o tempo da instituição da circuncisão”.
São Cirilo de Alexandria (375-444)
Fragmentos sobre o Evangelho segundo Mateus, 226
“Na primeira hora, parecem chamados aqueles que se tornam cristãos ao sair do seio materno. As crianças, na terceira. Os jovens, na sexta. Aqueles que chegaram à idade madura, na nona…”
Santo Agostinho (354-430)
Sermão 87, 7
“Os operários da terceira hora são os que começaram a servir a Deus desde a adolescência; os da hora sexta são aqueles que receberam o jugo de Cristo na idade madura; os da hora nona são aqueles que já declinaram na velhice”.
São Jerônimo (347-420)
Commentarium in Evangelium Matthaei 3, 20, 1.2
Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: “Por que estais todo o dia sem fazer nada?” Eles responderam: “É porque ninguém nos contratou”. Disse-lhes ele, então: “Ide vós também para minha vinha”.
Mateus 20,6-7
“Os trabalhadores chamados à hora sexta são os do tempo de Abraão, o tempo da instituição da circuncisão. Os da undécima hora são os do momento antes da vinda de Cristo”.
São Cirilo de Alexandria (375-444)
Fragmentos sobre o Evangelho segundo Mateus, 226
“Na primeira hora, parecem chamados aqueles que se tornam cristãos ao sair do seio materno. As crianças, na terceira. Os jovens, na sexta. E, na décima primeira, somente os idosos inteiramente esgotados”.
Santo Agostinho (354-430)
Sermão 87, 7
“Os operários da terceira hora são os que começaram a servir a Deus desde a adolescência; os da hora sexta são aqueles que receberam o jugo de Cristo na idade madura; os da hora nona são aqueles que já declinaram na velhice; os da hora undécima, os que estão na extrema ancianidade”.
São Jerônimo (347-420)
Commentarium in Evangelium Matthaei 3, 20, 1.2
“É porque ninguém nos contratou!”
“Cerca da hora undécima, saiu e encontrou outros que estavam sem fazer nada, e disse-lhes: ‘Por que estais aqui todo o dia sem trabalhar?’”. Porque estavam ociosos o dia todo, sem ter feito esforço algum pelas suas vidas em nenhuma das tão longas épocas do mundo; mas reparai na resposta que deram quando foram perguntados: Eles responderam: “Porque ninguém nos contratou”. Efetivamente, nenhum patriarca e nenhum profeta havia se aproximado deles. E que outra coisa significa a resposta “ninguém nos contratou”, senão que ninguém nos pregou o caminho da vida?”
São Gregório Magno (540-604)
Homiliae in Evangelia, 19, 1
14. Os pagãos, que não têm a Lei, fazendo naturalmente as coisas que são da Lei, embora não tenham a Lei, a si mesmos servem de lei; 15. Eles mostram que o objeto da lei está gravado nos seus corações, dando-lhes testemunho a sua consciência, bem como os seus raciocínios, com os quais se acusam ou se escusam mutuamente.
Romanos 2,14-15
Porém, como invocarão aquele em quem não têm fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados, como está escrito: Quão formosos são os pés daqueles que anunciam as boas novas? (Is 52,7)
Romanos 10,14-15
