Apresentador:
Dom José Falcão

Sinopse:
Dom José Falcão de Barros explica os Novíssimos: Morte, Juízo, Inferno e Paraíso, comenta um texto do Papa Bento XII, do Papa Pelágio I e a Bula Laetentur caeli, do Concílio de Florença:
 
“Por esta Constituição, que há de valer para sempre, definimos com autoridade apostólica que, por disposição geral de Deus, as almas de todos os santos que deixaram este mundo antes da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, as almas dos santos apóstolos, mártires, confessores, virgens e dos outros fiéis falecidos depois de ter recebido o santo batismo de Cristo, dado que nada tenha havido a purificar quando morreram ou nada haja a purificar quando futuramente morrerem, ou – caso tenha havido ou haja algo a purificar – uma vez purificadas após a morte, as almas das crianças que tenham renascido ou que futuramente hajam de renascer pelo dito batismo de Cristo, e que venham a morrer antes do uso do livre arbítrio, essas almas todas, logo depois da morte e da purificação de que precisem, mesmo antes da ressurreição dos corpos e do juízo aos céus, foram, estão e estarão no céu, possuidoras do reino dos céus e do paraíso celeste com Cristo, gozando do consórcio dos santos anjos, e, depois da paixão e morte do Senhor Jesus Cristo, viram e veem a essência divina numa visão intuitiva, face a face, sem que nenhuma criatura lhes seja objeto intermediário de visão. A essência divina se lhes mostra imediatamente, sem véu, clara e abertamente. Por esta visão da essência divina deleitam-se; vendo e deleitando-se assim, as almas dos defuntos são realmente bem-aventuradas; possuem a vida e o descanso eternos. Igualmente as almas daqueles que futuramente hão de morrer contemplarão a mesma essência divina e por ela se deleitarão antes do juízo geral. Esta visão da essência divina e o deleite consequente lhes tornarão desnecessários os atos de fé e esperança, na medida em que a fé e a esperança são virtudes teologais próprias. Depois de iniciados a visão intuitiva, face a face, e o deleite dessas almas, visão e deleite, sem interrupção ou cessação, se continuam e continuarão até o juízo final, e do juízo final para todo o sempre. Além disto, definimos que, por disposição geral de Deus, as almas dos que morrem em pecado atual e mortal, logo depois da morte, descem ao inferno, onde são atormentadas pelas penas infernais. Não obstante, no dia do juízo todos os homens em seus corpos comparecerão perante o tribunal de Cristo, para prestar contas de seus atos próprios, a fim de que cada qual refira o que tiver feito de bom ou de mau em seu corpo” (2Cor 5, 10)
Papa Bento XII, Constituição Benedictus Deus, 29/01/1336
 
“Creio e professo que ele, Jesus, assim como subiu aos céus, também assim virá para julgar os vivos e os mortos. Todos os homens nascidos de Adão e mortos até o fim do mundo, juntamente com o mesmo Adão e sua mulher, que não nasceram de outros genitores, mas foram criados um da terra e o outro da costela do homem, professo que um dia ressurgirão e estarão diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba a sua recompensa pelo bem ou pelo mal que fez enquanto estava no corpo; e aos justos, quais vasos de misericórdia preparados para a glória, por meio da abundantíssima graça de Deus, concederá o prêmio da vida eterna, e eles viverão para sempre na companhia dos anjos, já sem qualquer temor de caírem; os injustos, pelo contrário, que por decisão da sua própria vontade permanecem vasos da ira preparados para a ruína, que ou não conheceram o caminho do Senhor ou, tendo-o conhecido, abandonaram-no vencidos de múltiplas prevaricações, enviá-los-á com juízo justo para as penas do fogo eterno e inextinguível. Esta é a minha fé e a minha esperança, que está em mim pelo dom da misericórdia de Deus. Dela devemos, como nos impõe o bem-aventurado Pedro Apóstolo, estar preparados para dar razões a todos os que a pedirem”
Papa Pelágio I, Carta Humani generis
 
“As almas daqueles que, depois do batismo, não se tiverem maculado em absoluto com alguma mancha de pecado, assim como as almas que, depois de contraída alguma mancha de pecado, tiverem sido purificadas ou no corpo ou fora do corpo, essas almas todas sem demora são recebidas no céu e veem claramente o próprio Deus em Sua Unidade e Trindade, como Ele é; umas, porém, veem mais perfeitamente do que outras, conforme a diversidade de méritos de cada qual. Quanto às almas daqueles que morrem com pecado atual e mortal ou com o pecado original apenas, sem demora descem ao inferno, onde são punidas por penas que variam para cada qual”
Concílio de Florença, Bula Laetentur caeli

Luz da Vida:
O programa Luz da Vida nasceu da necessidade de proclamar o nome santo de nosso Senhor Jesus Cristo, de levar a todos os corações a certeza de que não existe outro nome debaixo do céu pelo qual devamos ser salvos: Jesus Cristo.

“Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Mt 8, 12). Foi essa passagem bíblica que inspirou a criação e o nome do programa, que tem uma finalidade simples e audaciosa: apresentar Jesus Cristo como Caminho, Verdade e Vida. Como Luz que ilumina a vida de todos nós.

A cada programa, Dom José Falcão de Barros apresenta um tema diferente, abordando questões espirituais e materiais da vida hodierna, à luz do Evangelho de Jesus Cristo, da doutrina, do magistério e da tradição da Igreja Católica Apostólica Romana.