Apresentador:
Dom José Falcão

Sinopse:
Dom José Falcão de Barros explica os Novíssimos: Morte, Juízo, Inferno e Paraíso, comenta a passagem bíblica de I Coríntios 10,12 e textos de Dom Estêvão Bettencourt:
 
“Positivamente, o juízo particular consiste numa efusão da luz de Deus ou numa comunicação da veracidade divina à alma, comunicação em consequência da qual a alma, de maneira decisiva e inevitável, toma consciência do que foi realmente a sua vida terrestre, do sentido e do valor que ela tem, dos seus méritos e deméritos; ela vê, sem possibilidade de erro, sua situação perante Deus, ou, mais precisamente, perante Deus feito homem, Cristo. Torna-se-lhe claro tudo que ela fez e omitiu, de bem e de mal, até os últimos pormenores. E esta intuição de si mesma, que a alma exerce à luz de Deus, é instantânea. Assim, pois, se deve dizer que o homem, logo após a morte, se torna seu próprio juiz. Ele se identifica finalmente com o juízo retíssimo que Deus a todo e qualquer momento forma a seu respeito. Aqui na Terra o homem é continuamente julgado, sem dúvida; mas, muitas vezes, voluntariamente, o indivíduo se subtrai ao conhecimento de si mesmo, encobre ou, com muita arte, dissimula aos próprios olhos os motivos de suas ações; dado mesmo que se procure conhecer, é facilmente entravado, obscurecido por fatores diversos (preconceitos próprios, opiniões alheias etc.). Eis, porém, que, logo após deixar este mundo, o homem se vê tal como é, sem a possibilidade de se dissimular a realidade; tudo se lhe torna transparente. No juízo particular, portanto, não é somente Cristo que julga, mas é também o indivíduo que julga a si, sob a claridade de Deus, que o invade soberanamente. Muita coisa que lhe parecia pequenina ou indiferente, toma grande vulto, e vice-versa. O juízo vem a coincidir, pois, com revelação – descoberta consumada que a alma faz de Deus e de si mesma. De uma percepção tão clara procede inevitavelmente a sentença do julgamento, sentença que terá por autores Deus e o próprio homem”
D. Estêvão Bettencourt, A vida que começa com a morte, AGIR, Rio de Janeiro, 1955
 
“Quem pensa estar de pé veja que não caia”
I Coríntios 10,12
 
“Ver-se a si mesmo à luz de Deus não implica para o homem ver a Trindade Santíssima ou Cristo face a face; tal visão seria simplesmente o céu. Deus está sempre presente ao homem, sem dúvida já aqui na Terra; Sua presença, porém, é mais ou menos encoberta para a criatura ofuscada pelas coisas sensíveis; ora, logo após a morte, ao homem será dado experimentar, de maneira nova e muito viva, essa presença de Deus, e justamente de Deus enquanto é o Santo, o Incompatível com a mínima sombra de imperfeição”
D. Estêvão Bettencourt, A vida que começa com a morte, AGIR, Rio de Janeiro, 1955

Luz da Vida:
O programa Luz da Vida nasceu da necessidade de proclamar o nome santo de nosso Senhor Jesus Cristo, de levar a todos os corações a certeza de que não existe outro nome debaixo do céu pelo qual devamos ser salvos: Jesus Cristo.

“Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Mt 8, 12). Foi essa passagem bíblica que inspirou a criação e o nome do programa, que tem uma finalidade simples e audaciosa: apresentar Jesus Cristo como Caminho, Verdade e Vida. Como Luz que ilumina a vida de todos nós.

A cada programa, Dom José Falcão de Barros apresenta um tema diferente, abordando questões espirituais e materiais da vida hodierna, à luz do Evangelho de Jesus Cristo, da doutrina, do magistério e da tradição da Igreja Católica Apostólica Romana.